Você ainda mistura o seu dinheiro com o da empresa?

Em muitos casos de falência de pequenos e médios negócios vemos a negligência de uma das principais regras de finanças empresariais – a separação das contas da pessoa física e da pessoa jurídica.

O empreendedor geralmente faz tudo na empresa ou participa ativamente em todas as fases do negócio, portanto nada mais justo que todo o dinheiro gerado pertença a ele, certo?
Não é bem assim!!!

O empreendedor deve ser remunerado pelo trabalho desenvolvido e pelo lucro gerado. O dinheiro gerado pela empresa pertence ao negócio, à pessoa jurídica. Muitas vezes esse dinheiro será necessário para pagar compromissos futuros, ou para gerar mais vendas futuras etc.

Ao misturar o dinheiro o empreendedor perde a real visibilidade dos gastos da empresa e dos seus próprios gastos. Saber se o negócio está gerando o lucro esperado para pagar o seu padrão de vida é um dos maiores benefícios da separação do dinheiro. Caso a empresa ainda não esteja no nível de lucro desejado, é o momento para rever o planejamento e verificar o que pode ser feito de diferente para alavancar o lucro.

Na vida pessoal, é importante para analisar qual gasto poderá ser sacrificado no momento e reduzir as retiradas.

Outro aspecto pouco difundido da separação das contas são que os gastos pessoais na empresa não são registrados contabilmente e farão parte dos rendimentos do empreendedor. Isso chamará atenção da Receita Federal que possui várias formas de confrontar a informação. E é possível que o Fisco efetue um arbitramento de tributos, que seria muito oneroso para a empresa.

Portanto, se você ainda mistura o dinheiro seria a hora de pensar em separá-las!!!

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